Café, graxa e livros: conheça alguns lugares onde sua bike é bem-vinda Agenda Cultural / Onde comer

Bicicleta, café gourmet, conforto, livros e graxa juntos combinam? O pessoal do Aro 27 provou que sim. Com um conceito inovador, é proporcionado ao cliente conforto com poltronas  e almofadas em alguns pontos da loja, alimentos para todos os gostos, cafés tirados das mais diversas formas e muita simpatia, tudo isso em um local rodeado por bicicletas retrôs (lindas, restauradas e cheias de estilo) e com uma oficina composta por mecânicos apaixonados. Um deles é o Branco, que possui 14 bicicletas, e cuida de cada uma que ele mexe como se fosse dele. A personalização (montagem e restauro) de bicicletas parece ser o forte da oficina, sempre feita com material de primeira qualidade.

Aro 27: ponto de encontro dos ciclistas Foto: Cauê Salem

Aro 27: ponto de encontro dos ciclistas
Foto: Cauê Salem

O café é um show à parte. Com diversas variedades de tiragens, que proporcionam um sabor especial, fica minha recomendação pela prensa francesa, na qual você mesmo tira o café, após quatro minutos de infusão, tudo muito bem explicado pelo pessoal do atendimento. Um salgado vegano cai muito bem como acompanhamento, e existe ainda uma série de outras opções para todo tipo de paladar. Em uma varanda, na parte superior da loja, algumas poltronas proporcionam aconchego para leitura de um livro ou para uma boa conversa. Pelas paredes, peças e acessórios, livros e roupas estão a venda, nesse point de encontro de ciclistas, que preza pela qualidade do que faz.

Oficina Mao na roda, realizada no Centro Cultural de sao Paulo

Oficina Mao na roda, realizada no Centro Cultural de sao Paulo

Depois tomar café, jogar xadrez ou comer pastel

O Centro Cultural São Paulo é um lugar atraente a um público bastante eclético. Agrada desde jogadores de xadrez a street dancers, em um local que conta com uma arena para shows, exposições, biblioteca, salas de cinema e teatro, café, além de um belo jardim suspenso.

Em meio a essa enorme diversidade de opções culturais, em um espaço cedido pela prefeitura, encontramos a oficina do coletivo Mão na Roda, que realiza um trabalho de apoio ao ciclista que vem ganhando notoriedade. Nessa oficina, que funciona as terças das 19 às 22 horas, aos sábados, das 14 às 19 horas e aos domingos, das 15 às 20 horas, é fornecida infraestrutura para que ciclistas realizem manutenção em suas magrelas, ficando a disposição do público todo tipo de ferramenta (e alguns acessórios, como sapatas e cabos, que, se utilizados, devem ser repostos).

É possível fazer tipos de reparos, como troca de câmaras, centralização e alinhamento das rodas e aros, acerto de câmbio e freios. Além disso, voluntários dão suporte para aqueles que nunca fizeram reparos mecânicos em suas bicicletas. Há também material didático, que proporciona suporte teórico aos usuários, e facilita a manutenção de todo tipo de peça.

Mão na Roda no Centro Cultural São Paulo Foto: Cauê Salem

Mão na Roda no Centro Cultural São Paulo
Foto: Cauê Salem

O principal objetivo da oficina é proporcionar ao ciclista um maior conhecimento sobre o funcionamento da bicicleta, de modo a personalizar seu acerto e realizar reparos que garantam a continuidade de um passeio mais longo, onde não existam bicicletárias, ou mesmo no dia a dia, quando algum problema no equipamento pode obrigar o ciclista a “encostar” sua bicicleta. O espaço, conforme ressalta o voluntário Márcio, garante também a troca de experiências e a integração entre ciclistas, sendo frequentado por participantes de diversos grupos de passeio e organizações de cicloativistas, e com isso, muita informação passa pelos ouvidos daqueles que utilizam a oficina da Mão na Roda (eu ouvi uma dica interessantíssima sobre como utilizar da melhor maneira travas de segurança).

Feira da Liberdade Foto: Cauê Salem

Feira da Liberdade
Foto: Cauê Salem

Quem tiver interesse e disposição, após a ida ao Centro Cultural, recomendo uma passada na tradicional feirinha da Liberdade, que fica bem próxima e pode ser acessada por uma ciclofaixa que fica no canteiro central das avenidas Vergueiro e Liberdade que interliga a região central da cidade com a Avenida Paulista. Próximo à feira, na estação de metrô Liberdade, há um bicicletário que funciona todos os dias, das 7 da manhã as 10 da noite, e conta com a presença de um ou uma segurança.

Ali encontramos artigos como joias e souvenires relacionados à cultura nipônica, além de deliciosos pratos típicos orientais, como tempurá e yakissoba (e também uma água de coco para quem tiver sede). Algumas lojinhas ao redor vendem verduras e cogumelos a um preço bastante acessível.

Espaço confortável para tomar um café no Aro 27 Foto Cauê Salem

Espaço confortável para tomar um café no Aro 27
Foto Cauê Salem

 

[et_bloom_inline optin_id=optin_1]

 

 


Meu nome é Cauê, tenho 30 anos, 23 vividos na capital, casado. Nasci aqui, vivi minha infância aqui, mas passei parte da minha juventude rebelde no interior do estado. Sou formado em Relações Internacionais e atualmente curso História na USP. Pedalo para trabalhar e para estudar, e gosto de ver um lado belo em tudo que aparece, desde um dia sozinho em casa, quando posso ver filmes e séries, ou uma sessão de teatro ou cinema.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WhatsApp chat