Passeios Baratos em São Paulo

Visite a Caverna do Diabo: uma beleza divina!

Quem trafega pela Rodovia Régis Bittencourt, a BR-116, avistará, na altura da cidade de Cajati, a placa indicando “Caverna do Diabo”. Calma! Não é necessário começar as preces e o lugar não é amaldiçoado. A placa indicará apenas o acesso à maior caverna do Estado de São Paulo.

Não torça seu nariz para essa visita, pois ela valerá a pena. Para essa visitação os argumentos de “sou sedentária, não tenho condicionamento físico para esse tipo de visita” ou “tenho claustrofobia” não valerão de nada! Para a visitação da caverna é realizado um percurso bastante simples de 600 metros, com “estrutura” (leia-se passarelas) e os salões são tão amplos que qualquer claustrofóbico e/ou sendentário pode caminhar ali sem transtornos.

Argumentos derrubados então, né?! Prontos para começar a saber mais sobre o local?

Onde fica?

A Caverna do Diabo pertence ao Parque Estadual Caverna do Diabo e  fica na cidade de Eldorado, a cerca de 300 km de distância de São Paulo. O acesso é feito pela Rodovia Régis Bittencourt, a BR-116 e num segundo momento, por uma estrada local, por 40 km. A estrada local apesar de não ter uma super estrutura, dá para ser percorrida sem grandes transtornos. Apenas redobre a atenção porque não haverá acostamento e o calçamento em alguns trechos é ruim e pode ter buracos. No mais, tudo bem tranquilo e super sinalizado. Não tem erro!

Quanto pago para entrar?

A entrada na caverna custa R$ 13 e mais R$ 12 do monitor ambiental, que é obrigatório na visitação. Ou seja, embora os valores sejam separados, considere o ingresso como R$ 25.

A cada 20 minutos saem grupos monitorados. Não é possível fazer a visitação sem o monitor ambiental.

Como é a estrutura do local?

Como já dito, a caverna fica dentro de um parque estadual. Dentro da área existe um restaurante que serve pratos e lanches.

A comida é bem saborosa e chegou bem quentinha à mesa. Porém, considero caro o valor de R$ 35 por uma refeição simples, mesmo sendo uma porção bem farta.

Centro de visitantes. Fonte: http://www.cavernadodiabo.com.br/

Existem banheiros na região do restaurante e também um Centro de Visitação com informações muito bem organizadas sobre o local, em termos de geografia, fauna e flora. Vale a pena ir no Centro de Visitação antes de entrar na caverna, para já se apropriar de algum conhecimento.

Existem outras atrações no local?

Sim, além da caverna existem outras atrações no local, como trilhas e cachoeiras diversas. Porém, devido ao clima chuvoso e ao adiantado da hora, não me aventurei por nenhuma.

Quanto tempo dura a visitação?

A visitação dura aproximadamente 1 hora. Se você for muito tagarela e parar para fazer muitas fotos como eu, sua visitação poderá demorar 1h30 dentro do espaço.

Como é a Caverna do Diabo?

A Caverna do Diabo tem pouco mais de 6 km de extensão, mas apenas 600 metros fazem parte da visitação, na área liberada aos turistas. Os demais salões são reservados para pesquisas. Sua idade é estimada em 2 milhões de anos!!!

Como já dito é a maior caverna do Estado de São Paulo e está localizada dentro do Parque Estadual da Caverna do Diabo, na cidade de Eldorado.

Dentro de uma área de Mata Atlântica, possui uma fauna riquíssima, e dos animais ali encontrados, 380 estão em processo de extinção. Na região também existem 11 comunidades quilombolas.

Várias lendas explicam o nome dado à Caverna, dentre eles, o grupo de indígenas que acreditava que as estalactites e estalagmites eram pessoas petrificadas e outra que a caverna era a porta para o inferno, e os sons assustadores que de lá saíam, eram os gemidos de almas castigadas.

Lendas à parte, vale muito a pena conhecer as lindas formações calcárias: estalagmites, estalactites, colunas, cortinas e cascatas.

Entrada da caverna com o rio que corre dentro dela refletindo as formações rochosas
Amplos salões com tantas formações juntas que faz parecer uma floresta calcária
Visão do teto cheio de estalactites
Conjunto de estalagmites conhecidas como “velas de promessa”, com 18 metros de altura
Lindas formações

Sobre a autora Dani Nogueira: Sou educadora da rede pública, mas é nas viagens que me realizo. Esse bichinho sempre esteve comigo, mas precisou que um ex namorado o alimentasse e foi com ele que aprendi a “conhecer o mundo”. Como todo pé na bunda te empurra pra frente, foi nessa situação que comecei a viajar sozinha, e nunca mais parei! Hoje já pisei nos cinco continentes e fiz roteiros que antigamente eram impensáveis. Os planos para o futuro? Dominar o mundo!

O post original está no site Viajettes.com  de viagens e escapadas. Confira!

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