Visite a Cinemateca: paraíso para os amantes da sétima arte Agenda Cultural / É Grátis

Quem vai à Cinemateca Brasileira nem imagina que o prédio que hoje abriga maior acervo de imagens em movimento da América Latina foi no passado um antigo matadouro. O blog Passeios Baratos em SP foi visitar o lugar e conta como é. O conjunto arquitetônico foi tombado pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico de e Turístico do Estado de São Paulo.  O lugar contém raridades e é frequentado por cinéfilos, estudantes e amantes da cultura. Toda programação é gratuita.

O acervo da Cinemateca Brasileira é composto por cerca de 250 mil rolos de filmes, entre longas, curtas, registros familiares e institucionais, guardados no local. São mais de 35 mil títulos que contam a história do cinema brasileiro. Um acervo de livros, revistas, roteiros originais, fotografias e cartazes complementam a Cinemateca, como também um Laboratório de Imagem e Som e um Departamento de Restauro e Recuperação de filmes deteriorados.

Cinemateca Foto: Caio Brito

Cinemateca
Foto: Caio Brito

História

A história da Cinemateca Brasileira é marcada por vários incêndios que destruiu parte do acervo.  Foram quatro incêndios na historia da instituição, sendo que o último foi em fevereiro deste ano. Os filmes feitos de nitrato de celulose, substância altamente inflamável foram destruídos, porém, já a maior parte dos filmes já possui cópia e nenhuma outra parte da instituição foi atingida.
Cinemateca Brasileira era um antigo matadouro Foto: Caio Brito

Cinemateca Brasileira era um antigo matadouro
Foto: Caio Brito

A Sala Cinemateca/Petrobras foi inaugurada em 5 de novembro de 1997, construída em um dos Galpões do antigo Matadouro, sede oficial da instituição, com capacidade para 108 espectadores.  A Sala Cinemateca/BNDES, com 210 lugares e 4 espaços para cadeirantes, foi inaugurada oficialmente em 12 de novembro de 2007, ocupando parte do Galpão III do antigo Matadouro. O filme exibido foi Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman, cuja restauração foi coordenada tecnicamente pela Cinemateca Brasileira

A Cinemateca também empresta filmes para exibição no próprio local ou em outros lugares, tem uma biblioteca aberta para consulta e cede imagens para pesquisas acadêmicas e futuras produções. Para saber as regras para consultas, empréstimo e cessão de imagens, consulte o site.

BRASIL EM TRANSE

O Ministério da Cultura, a Cinemateca Brasileira, a Sociedade Amigos da Cinemateca e o Cinusp apresentam a mostra Brasil em Transe. A mostra acontece de 18  a 26 de novembro.

Há 50 anos, o Brasil experimentava um de seus mais efervescentes momentos culturais. No primeiro semestre de 1967, duas obras constituíram marcos desta ebulição cultural, o filme Terra em transe, de Glauber Rocha, lançado em maio, e Tropicália, Projeto Ambiental de Hélio Oiticica exposto a partir de abril no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). São obras que reverberam ao longo de um período pleno de inovações no cinema, no teatro, na MPB e nas artes visuais, como as canções que marcaram a história da música popular brasileira no Festival da Record, a montagem de O rei da vela (1967), de José Celso Martinez Corrêa, os novos impulsos trazidos àquele debate pelo “cinema de invenção” e pela experimentação da “Nova Objetividade” e do neoconcretismo.

Com curadoria de Ismail Xavier e a coordenação da Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Cinusp, esta Mostra reúne mesas de debate e exibição de filmes.

Terra em  Transe

16.11.2017

QUINTA-FEIRA | SALA BNDES | 20:30

18.11.2017

SÁBADO | SALA BNDES | 16:00

A margem

17.11.2017

SEXTA-FEIRA | SALA BNDES | 20:00

O Desafio

18.11.2017

SÁBADO | SALA BNDES | 20:00

O bandido da luz vermelha

19.11.2017

DOMINGO | SALA BNDES | 17:00

Veja a programação completa no site http://www.cinemateca.gov.br/mostra/brasil-em-transe

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Tel.: (11) 3512-6111
www.cinemateca.gov.br

Colaborou: Alessandra Monteiro da fanpage + Cultura

 


Meu nome é Patrícia Ribeiro. Sou formada pela Faculdade Cásper Líbero e já trabalhei como editora e repórter em revistas, jornais, sites e em assessoria de imprensa. Adoro contar histórias, sou curiosa e gosto de ouvir as pessoas. Como gosto de viajar, acabei escrevendo muitas reportagens de viagens e turismo e produzi guias de viagem nacionais e internacionais. Adoro a vida cultural da cidade e descobrir lugares novos. Resolvi aliar o que eu gosto do que faço no meu tempo livre neste blog e compartilhar minhas dicas com moradores e visitantes.

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