Quem vai à Cinemateca Brasileira nem imagina que o prédio que hoje abriga maior acervo de imagens em movimento da América Latina foi no passado um antigo matadouro. O blog Passeios Baratos em SP foi visitar o lugar e conta como é. O conjunto arquitetônico foi tombado pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico de e Turístico do Estado de São Paulo. O lugar contém raridades e é frequentado por cinéfilos, estudantes e amantes da cultura. Toda programação é gratuita.
O acervo da Cinemateca Brasileira é composto por cerca de 250 mil rolos de filmes, entre longas, curtas, registros familiares e institucionais, guardados no local. São mais de 35 mil títulos que contam a história do cinema brasileiro. Um acervo de livros, revistas, roteiros originais, fotografias e cartazes complementam a Cinemateca, como também um Laboratório de Imagem e Som e um Departamento de Restauro e Recuperação de filmes deteriorados.
História
A Sala Cinemateca/Petrobras foi inaugurada em 5 de novembro de 1997, construída em um dos Galpões do antigo Matadouro, sede oficial da instituição, com capacidade para 108 espectadores. A Sala Cinemateca/BNDES, com 210 lugares e 4 espaços para cadeirantes, foi inaugurada oficialmente em 12 de novembro de 2007, ocupando parte do Galpão III do antigo Matadouro. O filme exibido foi Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman, cuja restauração foi coordenada tecnicamente pela Cinemateca Brasileira
A Cinemateca também empresta filmes para exibição no próprio local ou em outros lugares, tem uma biblioteca aberta para consulta e cede imagens para pesquisas acadêmicas e futuras produções. Para saber as regras para consultas, empréstimo e cessão de imagens, consulte o site.
BRASIL EM TRANSE
Há 50 anos, o Brasil experimentava um de seus mais efervescentes momentos culturais. No primeiro semestre de 1967, duas obras constituíram marcos desta ebulição cultural, o filme Terra em transe, de Glauber Rocha, lançado em maio, e Tropicália, Projeto Ambiental de Hélio Oiticica exposto a partir de abril no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). São obras que reverberam ao longo de um período pleno de inovações no cinema, no teatro, na MPB e nas artes visuais, como as canções que marcaram a história da música popular brasileira no Festival da Record, a montagem de O rei da vela (1967), de José Celso Martinez Corrêa, os novos impulsos trazidos àquele debate pelo “cinema de invenção” e pela experimentação da “Nova Objetividade” e do neoconcretismo.
Com curadoria de Ismail Xavier e a coordenação da Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), em parceria com a Cinemateca Brasileira e o Cinusp, esta Mostra reúne mesas de debate e exibição de filmes.
Terra em Transe
QUINTA-FEIRA | SALA BNDES | 20:30
SÁBADO | SALA BNDES | 16:00
A margem
17.11.2017
SEXTA-FEIRA | SALA BNDES | 20:00
O Desafio
18.11.2017
SÁBADO | SALA BNDES | 20:00
O bandido da luz vermelha
19.11.2017
DOMINGO | SALA BNDES | 17:00
Veja a programação completa no site http://www.cinemateca.gov.br/mostra/brasil-em-transe
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Tel.: (11) 3512-6111
www.cinemateca.gov.br
Colaborou: Alessandra Monteiro da fanpage + Cultura
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