Obelisco Ibirapuera
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Com o objetivo de mostrar que São Paulo foi palco de grandes revoluções e manifestações que mudaram o cenário político e social do país, preparamos esse especial de Guerras e Revoluções em São Paulo. Aqui vamos elaborar um roteiro super completo com museus e locais para visitação que simbolizam esses movimentos e muita gente não conhece. Confira abaixo cada um deles e programe-se!

Obelisco - Andre Stefano Vista aérea do Obelisco. Foto: Caio Pimenta/ SPTuris.

Museus Dedicados à Memória da Revolução de 32

A Revolução Constitucionalista de 1932 é relembrada no feriado estadual  de 9 de julho. Foi um movimento armado com objetivo de tirar do poder o Governo Provisório, do então presidente Getúlio Vargas. O conflito ocorreu entre julho e outubro daquele ano e contabilizou um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos. Durante uma das grandes revoltas, uma multidão invadiu o prédio no cruzamento da Av. Ipiranga com R. Barão de Itapetininga, sede da Legião Revolucionária. Na ocasião morreram Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, cujas iniciais se tornaram símbolo do movimento revolucionário: M.M.D.C.

Abaixo temos alguns museus dedicados à história dessa revolução.

Obelisco do Ibirapuera – Mausoléu
Foto: José Cordeiro/SP Turis

Obelisco Mausoléu (Ibirapuera)

O monumento funerário, localizado no Parque Ibirapuera, começou a ser construído em 1947, foi inaugurado em 1955, porém só foi finalizado em 1970. Símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, o Obelisco é um projeto do escultor ítalo-brasileiro Galileo Ugo Emendabili, com execução do engenheiro alemão radicado no Brasil, Ulrich Edler, tem 72 m de altura e está no jardim que aponta para a Avenida 23 de Maio, data em que ocorreu a morte dos quatro primeiros revolucionários. Tombado pelos conselhos Estadual e Municipal de Preservação de Patrimônio Histórico, o Mausoléu guarda até hoje os corpos dos estudantes mortos, além de 713 ex-combatentes. Para preservar a memória da rebelião, cenas bíblicas e passagens da história paulista foram feitas com pastilhas de mosaico veneziano. No Mausoléu também foi escrita a frase: “Viveram pouco para morrer bem; morreram jovens para viver sempre”, em homenagem aos estudantes. Dia 7 de abril: Tour Underground:Catacumbas de São Paulo. Vamos visitar o Obelisco Mausoléu, a cripta da catedral da Sé o o mausoléu da Família Imperial no Ipiranga. O passeio inclui transporte fretado saindo do metrô Vergueiro, guia de turismo, kit-lanche e ingressos. R$ 90 e R$ 80 (clientes). Reservas: whatsapp (11) 94562-3015 ou e-mail passeios@passeiosbaratosemsp.com.br Obelisco Mausoléu (Ibirapuera)
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Vila Mariana – zona Sul – São Paulo.

Memorial 32 – Centro de Estudos José Celestino Bourroul
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Memorial 32 – Centro de Estudos José Celestino Bourroul. Foto: divulgação.

Trata-se de um memorial em homenagem ao engenheiro José Celestino Burroul que prestou serviços a prefeitura de São Paulo durante 45 anos, e era um estudioso da Revolução de 32. No local é possível ter acesso a um acervo com objetos e armamentos utilizados na revolução. Há também uma biblioteca com trabalhos ainda não publicados, rascunhos, cadernetas de campo de combatentes, álbuns de materiais utilizados na campanha que motivou o combate, recortes de jornais da época, listas de contribuições e etc. Memorial 32 – Centro de Estudos José Celestino Bourroul Horário de funcionamento: de segunda a quinta, das 12h às 17h. Rua Benjamin Constant, nº 158 – Sé – Centro. www.memorial32.org.br.

Galeria Jorge Mancini

Guerras-Galeria-Jorge-Mancini

Galeria Jorge Mancini. Foto: divulgação.

A Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo também mantém para visitação pública, um acervo sobre a Revolução Constitucionalista de 1932. O objetivo é homenagear os envolvidos e relembrar o marco histórico que foi para a cidade e para o estado. Em uma sala estão expostos, documentos, peças e materiais diversos que contam a história da Guerra Paulista. Galeria Jorge Mancini Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8h30 às 16h30.  Rua Venceslau Brás, 206.  – Sé – Centro. Tel.: (11) 3293-9581 / 3293-9588
www.afpesp.org.br/cultura/texto.aspx?t=22.

 

Memorial da Resistência de São Paulo (saiba mais)

Memorial da Resistência Foto: Divulgação

Memorial da Resistência
Foto: Divulgação

O Memorial da Resistência de São Paulo, que inclusive sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo – Deops/SP, foi criado para preservar a memória do período de repressão.Os trabalhos foram desenvolvidos pelo Fórum Permanente dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e o apoio de colaboradores e instituições culturais e o Arquivo Público do Estado de São Paulo.O Memorial tem um papel educativo e cultural por meio da problematização e atualização das informações sobre a repressão no Brasil.Memorial da Resistência de São Paulo Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h30. Largo General Osório, 66 – Luz – Centro.  Tel.: (11) 3324-0943/ 0944. www.pinacoteca.org.br.

Museu da Imigração do Estado de São Paulo (Saiba mais)

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Museu da Imigração. Foto: divulgação.

Localizado no tradicional bairro da Mooca, na zona Leste da cidade, o Museu da Imigração do Estado de São Paulo é o principal responsável pela preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil em meados do século XIX e XX, e que com seu trabalho ajudaram a construir e a transformar a capital paulista e o país. Atuando como ponto de encontro de diversas comunidades de imigrantes, as origens do atual museu remontam a 1887, ano em que foi fundada a Hospedaria de Imigrantes, local que tinha como função acolher e encaminhar ao trabalho viajantes trazidos pelo governo. Ao longo de seus 91 anos de atividade, a Hospedaria, que foi fechada em 1978, recebeu cerca de 2,5 milhões de pessoas de mais de 70 nacionalidades. As histórias desses trabalhadores continuam vivas, preservadas nos depoimentos, fotos, documentos e jornais que compõem o grande acervo do Museu da Imigração, outrora conhecido como Memorial do Imigrante. Um dos principais pontos turísticos da cidade, não só por seu valor histórico, mas também por sua arquitetura centenária, o museu conta com diversas atrações além de suas exposições, como um passeio de Maria Fumaça. Museu da Imigração do Estado de São Paulo
Horário de funcionamento: terça, quarta, quinta e sábado, das 9h às 17; sexta, das 9h às 21h; domingo, das 10h às 17h. Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca – zona Leste. Tel.: (11) 3311-7700/ (11) 2692-1866/ (11) 2692-9218.
museudaimigracao.org.br.

Museu da Policia Civil do Estado de São Paulo 

 

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Museu da Polícia Civil. Foto: divulgação.

Criada em 1841, a Polícia Civil é uma instituição integrante da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e visa à preservação da ordem, das pessoas e do patrimônio público. Já o Museu da Polícia Civil, criado na década de 1920 na Cidade Universitária, no Butantã, preserva e reúne cerca de três mil artigos, documentos e objetos que marcaram os mais de 170 anos de história da corporação. Entre eles estão um polígrafo, o detector de mentiras dos interrogatórios; um conservado baratinha, antigo fusca que circulava em rondas pela cidade na década de 1950, aposentado em 2008; além de artefatos usados em grandes crimes, uma coleção de armas, registro de acidentes e estátuas de cera representando célebres criminosos, como o bandido da Luz Vermelha e Chico Picadinho. Situado na zona Oeste, o local fica próximo a estação Butantã da linha 4-Amarela do metrô, além de possuir várias linhas de ônibus da SPTrans, que circulam pela região da Cidade Universitária.Museu da Policia Civil do Estado de São Paulo Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 13h às 17h. Local: Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”.Praça Prof. Reinaldo Porchat, 219 – Cidade Universitária – Butantã – zona Oeste – São Paulo.
Tel.: (11) 3468-3360. www.policiacivil.sp.gov.br/Museu_da_Policia_Civil.

Museu da Policia Militar do Estado de São Paulo 

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Museu da Polícia Militar. Foto: divulgação.

O Museu da Polícia Militar foi criado em 11 de agosto de 1958 e durante muitos anos permaneceu vinculado à Secretaria da Educação. Em 1976 foi transferido à Secretaria da Segurança Pública, e passou a ficar sob a responsabilidade da Polícia Militar. O espaço tem como objetivo retratar a ação das históricas “Força Pública”, “Forças Armadas” e a evolução da Polícia Militar no estado. Atualmente está em reforma no antigo prédio do Hospital Militar da Força Pública, um edifício projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo. No acervo predominam os objetos pertencentes às corporações policiais paulistas, como a “Força Pública do Estado”, a “Guarda Civil de São Paulo”, a “Polícia Marítima e Aérea”, “Polícia Feminina”, “Polícia Especial”, “Guarda Noturna de São Paulo”, entre outras corporações nacionais e internacionais. Há também uma coleção de uniformes de época, acessórios, distintivos, bonés, capacetes, gorros, além de objetos da Revolução de 1932, armaria, equipamentos de comunicação e de operações de guerra, viaturas, fotografias, mapas e outros documentos históricos. Museu da Policia Militar do Estado de São Paulo  Horário de funcionamento: o museu está fechado para visitação, estão em funcionamento somente a biblioteca e o arquivo histórico, de terça a domingo, das 9h às 17h. Praça Prof. Reinaldo Porchat, 219 – Cidade Universitária – Butantã – zona Oeste. Tel.: (11) 3311-9955 / 3227-3793.

Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim

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Paulo Bomfim, poeta que dá nome ao espaço cultural. Foto: divulgação.

Localizado no Palácio da Justiça e inaugurado em 2009 em comemoração aos 77 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, o Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim, nomeado em homenagem ao artista que escreveu importantes versos sobre o levante paulista, abriga um acervo com medalhas, livros, honrarias, documentos e uniformes, além da reprodução de um quadro de Anita Malfatti.Espaço Cultural Poeta Paulo Bomfim
Local: Tribunal de Justiça de são Paulo. Praça da Sé, s/n – Centro – São Paulo. Tel.: (11) 3242-9366.
www.tjsp.jus.br/Default.aspx.

Monumentos Expostos na Praça Heróis da FEB

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Mirage III, o primeiro avião supersônico do país. Foto: José Cordeiro/ SPTuris.

Por fim, os interessados pela temática militar podem ainda conferir, gratuitamente e ao ar livre, verdadeiras relíquias das Força Expedicionária Brasileira, expostas em frente à Prefeitura de Aeronáutica de São Paulo, na Avenida Santos Dumont, junto à Praça Heróis da FEB, na zona Norte da capital. O Mirage III, o primeiro avião supersônico do Brasil, hélices e munição antiaérea estão entre os itens a ser conferidos.Monumentos expostos na Praça Heróis da FEB  Praça Heróis da FEB, s/n – Santana – zona Norte

 

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Post original publicado em http://cidadedesaopaulo.com/sp/br/noticias/4525-viva-as-memorias-das-guerras-e-revolucoes-em-sao-paulo

Autores: Beatriz e Alexandre Oliveira

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Meu nome é Patrícia Ribeiro. Sou formada pela Faculdade Cásper Líbero e já trabalhei como editora e repórter em revistas, jornais, sites e em assessoria de imprensa. Adoro contar histórias, sou curiosa e gosto de ouvir as pessoas. Como gosto de viajar, acabei escrevendo muitas reportagens de viagens e turismo e produzi guias de viagem nacionais e internacionais. Adoro a vida cultural da cidade e descobrir lugares novos. Resolvi aliar o que eu gosto do que faço no meu tempo livre neste blog e compartilhar minhas dicas com moradores e visitantes.

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